quarta-feira, 6 de agosto de 2008

PERSPECTIVA HISTÓRICA (AO ACASO, NO GOOGLE)

Quem me conhece sabe que sou um perdido por francesinhas. É para mim do melhor que a gastronomia típica portuguesa tem para oferecer. Eu só de estar aqui a escrever sobre elas já estou a salivar para cima do teclado.
Este fim de semana estive no Porto e não pude resistir ao chamamento que a francesinha teve em mim, a tal modo que nas 4 refeições que tive naquela cidade 3 foram dedicadas a este pitéu. Como acho que nunca tinha feito a minha homenagem àquela que é para mim a 8ª maravilha do mundo (não estive para ir ver os arquivos, mas se é repetição nunca é demais), vou prestar aqui a homenagem ao sujeito que criou tal prato. Acho até que é injusto que ele nunca tenha recebido uma condecoração póstuma por alturas do 10 de Junho, já que não há cão nem gato que ainda não tenha sido condecorado com uma Ordem de Mérito qualquer.
A «Francesinha» foi concebida por um poveiro, emigrante em França quando este regressou a Portugal, à cidade do Porto, nos anos 50.
Foi inspirada numa sandes francesa, de nome "Croque Madame", e o nome «Francesinha» foi uma homenagem que o poveiro prestou à mulher francesa. Segundo ele, a Francesa era uma mulher quente, húmida e picante, características principais da sua sandes, por isso lhe atribuiu o nome de «Francesinha».
O diferencial deste prato está num molho especial afrodisíaco com todas as características latinas do paladar, cujo molho é um segredo guardado a "sete chaves" já que é a alma do negócio.

Já há para aí muitas versões do molho mas confesso que ainda não encontrei aquela em que a cópia se assemelha ao original, neste caso aquela que se come em várias casas no Porto (mesmo aí já vai havendo umas imitações mais rascas.) Então aquelas que se vendem aqui por Lisboa, é melhor nem fazer comentários.


in http://troll-urbano.weblog.com.pt/arquivo/2005/09/francesinhas.html

Sem comentários: